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Todos pela educação

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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Aula 04/05/2010 – Avaliação Educacional

Nessa aula recebemos, junto ao texto sobre avaliação de desempenho de médicos em unidades de emergência, a tarefa de comentar esse texto relacionando-o à avaliação educacional. Depois de uma leitura crítica, fizemos uma comparação entre as classes onde se pode encontrar alunos em situação de risco no quesito aprendizagem e as unidades de emergência hospitalar.Tomando por exemplo um aluno do 6º ano que não consegue interpretar um texto ou um aluno que não acompanha o ritmo de aprendizagem da classe numa certa disciplina, pensamos: como avaliar o desempenho do professor nesse contexto? Compreendemos que esse tipo de avaliação envolve diversos fatores que podem levar a conclusões aleatórias:
- se o critério for resultados de aprendizagem dos alunos o professor terá ocasião de manipular esses resultados eliminando os indesejáveis;
– se optarmos pelo critério da qualificação do professor, confiando em seus conhecimentos e experiência pedagógica, não teremos certeza se, após a avaliação diagnóstica, o aluno seguirá as corretas orientações desse professor a fim de alcançar bons resultados na aprendizagem ; - outro detalhe a considerar é o fato que um mesmo aluno responde de maneira diferente à didática dos professores, ou seja, ele pode ter dificuldade em produzir um texto na disciplina de Ciências e se sair muito bem na produção de um texto de História.
Disso tudo concluímos que, mediante o texto, tanto na avaliação de desempenho de médicos em unidades de emergência, como na avaliação de desempenho de professores em classes com dificuldades de aprendizagem, é preciso considerar com clareza os critérios (qualificação, experiência profissional, contexto social, etc) que serão adotados sabendo que os resultados dessa avaliação podem não corresponder à realidade que se apresenta.
Referência: LEVITT, Steven D. Superfreaknomics: o lado oculto do dia a dia- Ed. Elsevier, 2010

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